quinta-feira, 17 de maio de 2018

MÚSICA E MATEMÁTICA: UMA LINHA TÊNUE SOBRE O USO DE LOGARITMO NAS ESCALAS MUSICAIS


Dando seguimento a analise que nos porpusemos a fazer para desconstruir paradigmas, a matemática se faz ativa em inumeros ambitos, seja ele no campo das ciencias exatas ou artisticamente, que é o caso que venho estudando no cc de perspectivas matemáticas em artes. Dentre todas as formas que a matemática se apresenta, a música é uma das intervenções artisticas que mais se vê a influência da matemática.
Na antiguidade, os matemáticos e músicos estavam na mesma escala social, sendo assim os assuntos conversavam entre si, direta ou indiretamente. Cutietta em 1996, certificou-se que há uma ligação forte entre musica e matemática. Uma forma de comprovarmos isso é com Pitágoras usando teorias matemáticas apara explicar as oitavas musicais, que está diretamente ligada a sequência de Fibonacci.
De acordo com Santos e Sousa (2010) e Simonato Dias (2005), a Escala Temperada surgiu a partir de uma razão encontrada através do uso de logaritmo na divisão das notas musicais, possuindo como característica fundamental a relação matemática entre as frequências de notas de um mesmo intervalo ser sempre igual, não importando quais são as duas notas

Com ajuda de pesquisas como a de Ribeiro, em 2011, podemos analisar o vínculo que se tem entre a ciência, especificamente a frequência nas ondas, e as notas emitidas pelos instrumentos musicais é notório e possível afirmar que a escala funciona encoporando uma sequência exponencial, sendo que nos fios utilizados para produzir as notas funciona fazendoo caminho reverso, ou seja, quando maior a corda for menos sera a frequencia de onda emitida por ela. Sendo assim, o desenpenho das frequências disparadas pelas cordas da escala cromática ou temperada são compatíveis com os logaritmos de base dois.
Olhando todo o caminho percorrido na história da música e analisando as vezes que a matemática cruzou esse caminho, podemos afirmar que pelo menos, a música hoje não seria a mesma sem o contato direto com a matemática e o logaritmo, por mais esquisito que isso possa soar, pois tem todo o terror por de traz dessa palavra, surge como um instrumento que torna mais acessível a transição entre os sons e notas.

REFERÊNCIAS:

CUTIETTA, Robert A. Does Music Instruction Aid Mathematic Skills?. General Music Today, v. 9, n. 3, p. 28-30, 1996.


RIBEIRO, Marcos Elias. A Matemática na Música. TCC apresentado para obtenção de título de Graduado no Curso de Licenciatura em Matemática pela Universidade Estadual de Goiás. Anápolis, 2011.

SANTOS, Tarcísio Rocha dos. SOUSA, Géssyka Damares Silva de. Construções matemáticas da música. In: V Bienal da Sociedade Brasileira de Matemática – Paraíba, 2010.

SOUZA, Luciana Gastaldi Sardinha, et al. Matemática e música: relações e suas implicações no ensino de matemática. In: XXV Semana da Matemática. Londrina, 2009.

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