segunda-feira, 25 de setembro de 2017

GRATIDÃO: UFSB E ACUÍPE DE BAIXO

Cursando um componente chamado Universidade e Sociedade, o qual foi o incentivador principal desse blog e responsável por conhecimentos que me fizeram crescer em vários âmbitos, mas principalmente o me fez aflorar o meu lado humano.

Em uma atividade nós fomos convidados a irmos a campo apresentar nossas metodologias debatidas horizontalmente em salas de aula em escolas de ensino médio da região. Com uma aluna indígena, eu tive a oportunidade de ser mais que apenas um colega de de universidade, ficamos amigos. Débora é professora de um colégio indígena localizado em uma aldeia no distrito de Ilhéus, chamado Acuípe de Baixo.

Com o surgimento da intervenção que deveríamos fazer em escolas, eu e um grupo de alunos decidimos que queríamos apresentar a universidade nesse colégio. Foi a melhor decisão que fizemos. Pedimos permissão a Débora e ela levou o pedido para a vice diretora de seu local de trabalho e ela nos cedeu essa oportunidade única.

Chegamos ao local encantador e acolhedor. Com um tratamento ímpar, os indígenas e trabalhadores da escola nos trataram como membros de sua comunidade, o que nos deixou à vontade. Porém chegamos em um dia de evento e lá estavam inúmeras pessoas, inclusive indivíduos de outras instituições de ensinos superiores da região, que foram ouvintes e participantes de nossa apresentação.

No formato de uma roda de conversa nos fizemos mais uma troca de informações, o que foi um divisor de águas nessa experiência. Muito interessados na UFSB, nosso foco era deixá-los serem protagonistas dessa intervenção os indígenas se mostraram muito ativos e felizes por nós concedermos a eles uma atenção, que deveria ser padrão, que eles geralmente não têm da sociedade tanto brasileira quanto a baiana.


Nessa troca nós superamos nossas expectativas e obtivemos êxito nessa tarefa.  E mais que isso, nós saímos de lá com uma consciência, pensamento crítico sobre o tratamento que o estado da a esse povo marginalizado e, principalmente,  o respeito cultural e pessoal para com o povo indígena e sua cultura que uns criaram e outros que só fez crescer. Gratidão é a palavra certa para agradecer a oportunidade de estar nesse lugar e a Universidade que nos permitiu vivenciar esse momento incrível.

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