Boaventura é Professor Catedrático
da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Universidade de Wisconsin-Madison
e um dos responsáveis pelo termo conhecimento pluriversitário, que promove saberes
ecológicos, plurais e contra-hegemónicos.
Um pensamento que vem contrapor as universidades tradicionais que
visam assim como elas manter a forma tradicional de ensino, focando apenas na
profissionalização dos indivíduos que a frequentam. Aqui no Brasil a grande
maioria de universidades são baseadas em conceitos europeus, que por sua vez foram
colonizadores do Brasil, mas está tendo um esgotamento devido a demanda social
e nessa as universidades tradicionais se vem pressionadas a fazer uma mudança
na sua estrutura educacional.
Visando a expansão e provando que a educação não se baseia apenas
nos conceitos, muitas vezes arcaicos, que a universidades passa para seus
estudantes. Conhecimento está em âmbitos que onde a universidade não chega. Existem
pessoas que não têm o conhecimento acadêmico ou científico, como queiram
chamar, porém são pessoas sabias e com muitas experiências de sua vivência, retêm um saber que são únicos. Essas pessoas são chamadas de Mestres dos
saberes, que podem ser conhecimentos de culturas diversas, como indígena e
quilombolas.
Com a demanda inclusiva permeando
as universidades na sociedade contemporânea, acontece que nos deparamos com
grupos de pessoas socialmente marginalizados, que não estavam dentro dos muros
universitários. Essa novidade leva ao surgimentos de outras problemáticas relevantes que nos leva a questionar maneiras de acolher esses cidadãos de uma
forma mais real e verdadeira. Essa questão é um assunto que ainda ronda as
universidades brasileiras, uma vez que essa inclusão não foi puramente
proporcionalizada.
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